O leite em saquinho, uma vez uma escolha comum nos lares brasileiros até a década de 90, está fazendo um retorno discreto, mas notável, nas prateleiras dos supermercados. Marcas reconhecidas, como Mambo e Zaffari, começaram a oferecer leite refrigerado em saquinhos de 1 litro, trazendo uma alternativa que vem conquistando consumidores preocupados com sustentabilidade.
Diferentemente do passado, o leite em saquinho atual é pasteurizado, natural e livre de aditivos, eliminando a necessidade de fervura prévia. Com validade estendida de até dez dias quando refrigerado, tornou-se uma opção conveniente para muitos consumidores. Essa melhoria na qualidade se deve aos avanços na manipulação e na coleta do leite, bem como à logística de transporte aprimorada, agora refrigerada.
Além dos benefícios para os consumidores, a mudança para o leite em saquinho também traz vantagens significativas para os produtores, com uma redução notável nos custos de embalagem. Enquanto uma garrafa plástica pode custar quase R$ 1, o saquinho fica em torno de R$ 0,04, o que se traduz em economias perceptíveis para os consumidores, tornando-o pelo menos R$ 1 mais barato que o leite engarrafado.
Além da economia financeira, há uma crescente preocupação ambiental entre os consumidores, impulsionando a busca por alternativas mais sustentáveis. A redução do consumo de plástico é um dos principais impulsionadores desse movimento em direção ao leite em saquinho. Empresas como a Leitíssimo estão respondendo a essa demanda, buscando reduzir a quantidade de plástico utilizado em suas embalagens.
É importante notar que esse movimento não é exclusivo do Brasil. Países como Europa e Estados Unidos já adotaram essa mudança, motivados pela preocupação crescente com o impacto ambiental. O retorno do leite em saquinho reflete uma tendência global em direção a alternativas mais sustentáveis e ecoconscientes.
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