Um carpinteiro aposentado, Quirino da Silva Souza, faleceu aos 96 anos e teve um velório que fugiu do tradicional. Na Funerária Paz Universal, localizada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital de Goiás, o corpo do falecido foi velado de forma singular: sentado em uma poltrona, trajando camisa social e gravata, como se estivesse participando de uma reunião.
O velório ocorreu em decorrência do falecimento de Quirino na última sexta-feira (1º) e seu sepultamento aconteceu no dia seguinte no Cemitério Jardim da Esperança. Flávia Silva, filha do carpinteiro, compartilhou a escolha do formato do velório como uma homenagem significativa ao pai.
“Meu pai ficou 10 anos acamado, em decorrência de um Alzheimer severo, então é muito gratificante fazer a última homenagem com ele sentado, pois gostava de sentar e conversar com as pessoas. Quis dar a oportunidade aos nossos familiares de ter esse último momento ao lado dele”, explicou Flávia Silva.
Apesar da peculiaridade do velório, durante o enterro, Quirino foi acomodado de maneira tradicional, deitado no caixão. O diretor-executivo do Grupo Paz Universal, Wanderley Rodrigues, esclareceu que o cemitério exigia a utilização da urna funerária para o sepultamento.
Os técnicos da funerária foram habilidosos ao utilizar substâncias apropriadas para ajustar a posição do cadáver, proporcionando aos familiares um último momento único e respeitoso com as preferências e memórias do falecido. O evento peculiar, embora tenha chamado a atenção, respeitou os protocolos estabelecidos pelo local de sepultamento e permitiu que a família prestasse uma homenagem personalizada ao ente querido.
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