Moradora se depara com Onça-Parda no Portão de Casa

Na manhã da última quarta-feira (28), uma residente do bairro Fraternidade, localizado na zona Sul de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, vivenciou um momento inusitado ao se preparar para mais um dia de trabalho. Maria José Rodrigues, conhecida como Zezé e auxiliar de estoque, ao abrir o portão de sua casa, deparou-se com uma onça-parda deitada no tapetinho destinado a recepcionar visitas.

Ao tentar sair, Zezé foi surpreendida pelo rosnado do animal, que estava acomodado no tapete. A moradora prontamente fechou o portão, gritou, e seu filho juntou-se a ela para observar a cena. Diante da situação, Zezé acionou a Polícia Ambiental, embora a resposta tenha demorado mais do que o desejado. Com a chegada da luz do dia, a onça-parda levantou-se e afastou-se, desaparecendo na vizinhança.

A presença da onça-parda no bairro foi registrada por uma câmera de segurança de outra residência, que flagrou o animal circulando pelo local durante a madrugada.

Em casos de encontros com felinos como a onça-parda, especialistas recomendam algumas medidas para garantir a segurança de ambos os animais e da comunidade. Primeiramente, não é aconselhável correr ou agachar-se, pois tais comportamentos podem ser interpretados como presa, desencadeando o instinto de caça do animal.

Manter a calma é crucial, pois um comportamento agitado pode fazer com que a onça se sinta ameaçada. Evitar a aproximação e tentar tirar fotos é fundamental, pois isso pode ser interpretado como um risco e resultar em um ataque.

Em situações desse tipo, fazer barulho é uma estratégia eficaz. Gritar, bater palmas, agitar os braços ou usar uma buzina de ar comprimido pode afastar o felino, mostrando que não representamos uma presa e, potencialmente, intimidando o animal.

Por último, é importante não encarar o animal, pois isso pode ser interpretado como uma provocação. Observar a onça na altura de suas patas e evitar tentativas de atração com comida são medidas preventivas para manter a segurança de todos os envolvidos.

Em casos como esse, a colaboração entre as autoridades e a comunidade é fundamental para assegurar um convívio seguro entre humanos e animais selvagens.



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