Um novo ciberataque volta atingir empresas de todo o mundo. Os ataques começaram no início da manhã desta terça-feira em instituições ucranianas e logo se espalharam para empresas da Rússia, Reino Unido, Espanha, Dinamarca e Brasil, incluindo Rio Preto e Barretos.
As empresas e instituições atacadas reportam que trata-se de um vírus ainda desconhecido, mas que se teme ser uma nova versão do WannaCry, que esteve na origem de um ciberataque em larga escala no passado mês de maio.
Em Rio Preto, uma empresa de tecnologia de informação reportou que foi vítima de um ataque semelhante ao que começou na Ucrânia. Os hakers solicitam resgate em biticoins (moeda virtual).
Há registros de ataques também em empresas de Ribeirão Preto e em Barretos.
Em Barretos, todos os computadores do Hospital do Câncer de Barretos foram desligados na manhã desta terça-feira (27). Segundo apurado pela reportagem, os equipamentos começaram a apitar e ficaram com as telas pretas. Imediatamente, a direção do hospital determinou que todos fossem desligados da tomada.
Houve informações de que o responsável pelo ataque teria pedido dinheiro para liberar o sistema. Isso não foi confirmado pela instituição, que está tomando as devidas providências para tentar solucionar o problema, que teria afetado outros hospitais da cidade.
" As unidades de Jales (SP) e Porto Velho (RO), além dos Institutos de Prevenção, também sofreram com o ataque. Devido ao incidente envolvendo vírus computacionais, houve a interrupção de alguns processos assistenciais. A instituição está trabalhando para resolver essa situação o mais rápido possível, bem como garantir a segurança dos pacientes", diz nota do Hospital do Câncer.
Araçatuba
Em Araçatuba, os sites da Prefeitura e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho de Araçatuba também foram hackeados, porém não há relação com o ciber ataque mundial desta terça-feira. O ataque em Araçatuba foi na tarde desta segunda-feira (26) provocado por um garoto integrante do grupo Brazilian Cyber Army. As páginas iniciais foram trocadas por uma mensagem, em inglês, de apoio ao Estado Islâmico e contrária ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ao fundo, era possível ouvir uma música de adoração do polêmico grupo terrorista, aparentemente em árabe.
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