Lula manifesta preocupação com o preço do arroz e propõe medidas para aliviar o impacto nos mais vulneráveis

Durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço do trecho 5 do Canal do Sertão Alagoano, em São José da Tapera (AL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação com o aumento do preço do arroz, descrevendo-se como "meio puto da vida" com a situação. Lula anunciou sua intenção de enviar uma medida provisória ainda no mesmo dia para permitir a importação de arroz de países vizinhos, como Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina, visando reduzir o preço do produto no Brasil.

Além das questões relacionadas ao arroz, Lula também criticou a política da Petrobras, ressaltando a necessidade de uma distribuição mais justa da carga tributária. Ele enfatizou que é injusto que a Petrobras distribua grandes quantias em dividendos para acionistas minoritários sem pagar impostos, enquanto pessoas de renda mais baixa são sobretaxadas, especialmente sobre itens essenciais como alimentos.

"Nenhum centavo de Imposto de Renda. Quando o pobre ganha R$ 3 mil vai no IR tirar o dinheirinho dele. Não. A gente quer que os ricos paguem. E a gente vai isentar na cesta básica tudo que é alimento de interesse do povo pobre", afirmou o ex-presidente.

Ele também destacou a necessidade de proteger o acesso dos mais pobres aos alimentos básicos, como arroz e feijão, e mencionou a iniciativa do governo em importar 1 milhão de toneladas de arroz para evitar aumentos de preço causados pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por grande parte da produção nacional de arroz.

Lula enfatizou: "A gente vai ter que importar arroz da Bolívia, do Paraguai, Uruguai, da Argentina para a gente baratear o preço do arroz e do feijão nesse país, que é a comida essencial para o povo".

Essas declarações refletem a preocupação com a situação econômica dos mais vulneráveis e a determinação em implementar medidas para mitigar os impactos do aumento dos preços dos alimentos básicos no Brasil.



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