No último dia 26, durante um julgamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o promotor Francisco Santiago, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), dirigiu ofensas à advogada criminalista Sarah Quinetti, que participava de uma audiência na qual seu cliente era acusado de coautoria em um homicídio. As atitudes do promotor resultaram na anulação do júri posteriormente.
Segundo relatos ao Estado de Minas, a advogada Sarah Quinetti foi repetidamente interrompida pelo promotor durante suas explanações ao júri. As ofensas iniciaram-se quando ela solicitou respeito e cessação das interrupções. Sarah relatou: "No momento em que eu estava explicando ao júri algumas situações, ele começou a fazer vários questionamentos me interrompendo. Eu pedi para ele parar, me respeitar e começaram as ofensas. Ainda sugeri ao outro advogado para trocar de beca, para ver se ele me respeitaria mais. Ele falou que eu faria um striptease e perdeu o controle".
Embora o momento exato das ofensas não tenha sido gravado, foi registrado na ata da audiência, não assinada pelo promotor Francisco Santiago. O documento registra: "(...) a defesa responde falando com os jurados, momento em que o IRMP se volta a Dra. Sarah Quinetti e a chama de galinha garnizé e faria striptizer (sic)". A advogada afirmou que já havia sido desrespeitada anteriormente pelo promotor em outras ocasiões. Ela pretende registrar um Boletim de Ocorrência contra o agressor e solicitar uma medida protetiva para que ele não participe mais das mesmas audiências.
A ocorrência evidencia a importância do respeito mútuo e do profissionalismo no ambiente jurídico, bem como a necessidade de medidas eficazes para garantir a segurança e a integridade dos profissionais envolvidos em processos judiciais.
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