Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi encontrado morto dentro de sua cela no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, em São Paulo. Ele teria sido estrangulado por outro detento após um desentendimento na noite da última terça-feira (2/4).
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por volta das 20h, os agentes penitenciários escutaram gritos de socorro vindos da área onde Wellington estava alojado. Ao chegar ao local, os funcionários prontamente intervieram, separando os detentos envolvidos e levando Wellington para atendimento médico. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
A SAP informou que está conduzindo uma investigação preliminar para esclarecer as circunstâncias da morte e registrou um Boletim de Ocorrência no 91º DP (Ceasa). Além disso, a direção do presídio tomou providências para comunicar os familiares de Wellington sobre o ocorrido.
O homem estava sob custódia desde 27 de março, após confessar o assassinato de sua filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, por estrangulamento. As autoridades investigativas suspeitam que o crime foi motivado por vingança contra a mãe da jovem, após o fim do relacionamento.
Segundo relatos, Wellington teria cometido o homicídio após uma discussão sobre o término do casamento. Ele confessou à polícia que esganou a filha até a morte em seu apartamento no bairro da Bela Vista, em São Paulo, na noite de 24 de março. Posteriormente, ele teria sido visto deixando o prédio carregando uma caixa de papelão, supostamente com o corpo de Rayssa, que foi abandonado em uma via pública. O suspeito teria então pago a um morador de rua para queimar o cadáver.
Wellington foi preso em flagrante e sua detenção foi convertida em prisão preventiva antes de sua morte na prisão.
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