Rio Preto: Qualidade do ar preocupa, aponta relatório

Mais de 480,4 mil habitantes de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, estão expostos a níveis de poluição atmosférica que excedem os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme aponta o relatório World Quality de 2023, divulgado pela IQAir, empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar.

Segundo o estudo, que abrangeu 7,8 mil localidades em 134 países, Rio Preto figura na 29ª posição entre as 38 cidades brasileiras analisadas, com níveis de materiais particulados com diâmetro de até 2,5 micrômetros (MP 2,5) alcançando a marca de 9,3. Esses materiais estão diretamente relacionados a problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e pulmonares, de acordo com a OMS.

Embora os dados indiquem uma melhora em relação a anos anteriores, com redução na presença desses materiais na atmosfera, o nível de MP 2,5 no país ainda é mais que o dobro do recomendado pela OMS, colocando-o na 83ª posição entre os mais poluídos.

Além de Rio Preto, outras cidades brasileiras também enfrentam desafios significativos em relação à qualidade do ar. Manaus, por exemplo, registrou um aumento significativo na poluição entre 2021 e 2023, ultrapassando em mais de três vezes o limite estabelecido pela OMS para MP 2,5.

Na região metropolitana de São Paulo, Osasco é apontada como a segunda cidade mais poluída do Brasil, seguida por Guarulhos, Rio Claro e Cubatão, todas com índices de qualidade do ar entre três e cinco vezes piores do que o recomendado pela OMS.

No entanto, há também boas notícias. Fortaleza foi a única cidade brasileira analisada que se manteve dentro dos parâmetros estabelecidos pela OMS em relação à qualidade do ar.



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