No último dia 11 de março, uma menina de 12 anos, de pele negra e cabelos trançados, foi alvo de agressões e xingamentos racistas por parte de colegas de classe em uma escola municipal localizada em Novo Horizonte, interior de São Paulo. A denúncia foi feita pela mãe da vítima, relatando um incidente que incluiu agressões físicas e verbais de teor racista.
De acordo com a mãe, sua filha foi violentamente agredida, sendo jogada ao chão, pisoteada, e sujeita a ter terra e fezes de gato lançadas em seu uniforme. Além disso, os agressores proferiram insultos como "macaca", "cabelo de bombril" e "capacete de astronauta" contra a menina.
Medidas de proteção foram solicitadas pela mãe e concedidas pela Justiça, incluindo a proibição de aproximação dos agressores a menos de 100 metros da vítima. Essa medida foi considerada essencial pela advogada da família para garantir a segurança da menina, que ainda precisa frequentar a mesma escola que os agressores.
Este não é um incidente isolado, pois a menina relatou à Polícia Civil que esta é a terceira vez que sofre agressões devido à cor da sua pele. A Polícia Civil está investigando o caso, enquanto a escola negou que se trate de racismo e afirmou estar apurando o ocorrido.
Este triste episódio destaca a persistência do racismo estrutural em nossa sociedade, sendo crucial repudiar qualquer forma de discriminação e promover a igualdade racial.
Para aqueles que enfrentam situações semelhantes ou testemunham casos de racismo, é importante conhecer os canais de denúncia disponíveis:
- Ligue para o Disque 100: Este é um serviço de denúncias de violações de direitos humanos, onde é possível relatar casos de racismo.
- Procure a Ouvidoria da Secretaria de Educação: Denúncias de racismo que ocorram no ambiente escolar podem ser feitas através da Ouvidoria da Secretaria de Educação do município.
- Contate o Ministério Público: O Ministério Público também é um órgão ao qual você pode recorrer para denunciar casos de racismo.
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