Baleado na rodoviária do Rio não fará cirurgia: quadro é crítico

 Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, vítima do trágico incidente ocorrido durante o sequestro de um ônibus na rodoviária do Rio de Janeiro, encontra-se em estado crítico, porém estável, após ter sido atingido por três disparos que afetaram seu coração, pulmão e baço. Contrariamente às expectativas iniciais, a equipe médica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) determinou que não será necessária uma nova intervenção cirúrgica em seu coração, uma decisão cuidadosamente avaliada considerando a complexidade do caso.

Após ter sido inicialmente tratado no Hospital Municipal Souza Aguiar e submetido a uma cirurgia emergencial, Bruno foi transferido para o INC, referência em procedimentos cardíacos de alta complexidade, onde recebeu os cuidados intensivos necessários para sua recuperação. Apesar da gravidade dos ferimentos, o paciente responde de forma estável ao tratamento, contando com o suporte da terapia intensiva.

Diante da avaliação médica e com a aprovação da família de Bruno, foi decidido que sua continuidade no tratamento ocorrerá em um hospital geral, proporcionando os cuidados especializados requeridos para seu caso. A mobilização e solidariedade da comunidade não passaram despercebidas, com o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, a administração da rodoviária e a Viação Sampaio organizando campanhas para aumentar as doações de sangue ao Hemorio, garantindo um aumento significativo no volume de coletas.

O incidente que vitimou Bruno e outros passageiros teve como protagonista Paulo Sérgio de Lima, que sequestrou o ônibus na tentativa de fugir do estado após desavenças com traficantes da comunidade da Rocinha. Após disparar contra os passageiros e manter 16 pessoas como reféns, Paulo se entregou às autoridades após negociações conduzidas pela polícia.

No entanto, além de Bruno, outra pessoa ficou ferida na rodoviária, mas felizmente, apenas por estilhaços, não necessitando de internação. A comunidade continua unida em apoio às vítimas desse ato de violência, demonstrando a solidariedade e resiliência diante de momentos difíceis.



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