O caso do assassinato da personal trainer Andressa Serantoni Zacaron, de 28 anos, terá um desfecho nos tribunais de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde o casal acusado enfrentará o Tribunal do Júri.
O crime ocorreu em 2020 quando Andressa estava chegando à casa de sua mãe, que era vizinha dos réus, para alimentar seu cachorro de estimação. Testemunhas relataram à Polícia Militar que Sidileide Normanha da Paixão Santos segurou a vítima enquanto seu marido, Joel Fernandes Santos, a atacava com uma faca de cozinha. O ataque foi brutal, resultando em mais de 30 facadas, quase decapitando a vítima.
O Ministério Público denunciou o casal por homicídio triplamente qualificado, alegando motivo fútil, crueldade e recurso que dificultou a defesa da vítima. A Justiça retirou o motivo torpe da acusação.
O juiz Luis Guilherme Pião decidiu que o caso seria levado a júri popular, mesmo com laudos que indicam a insanidade mental de Sidilene. O marido dela, embora não sofra de transtornos mentais, entra em delírio em convívio com ela, o que o torna igualmente passível de julgamento.
Joel Fernandes Santos já tinha um histórico criminal, tendo sido denunciado em 2015 por tentativa de homicídio contra um mecânico de 26 anos, vizinho dele na época. Ele foi preso em flagrante, mas posteriormente solto. Em 2019, a Justiça determinou que ele fosse encaminhado ao Júri Popular, embora tenha recorrido.
Atualmente, Joel está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto, enquanto Sidileide está na cadeia feminina de Nhandeara.
A data para o julgamento ainda não foi definida, mas este desdobramento marca um passo importante no processo judicial que busca justiça para Andressa Serantoni Zacaron e seus familiares.
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