O caixão da falecida foi levado ao local para que a cerimônia pudesse ser realizada. As imagens mostram o caixão, o preso e agentes da Papuda do lado de fora do Bloco D, sob uma pequena sombra.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), há previsão legal para que os detentos sejam escoltados até o velório de pessoas caso o falecimento seja de parentes de 1º grau — cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
De acordo com a pasta, porém, por ser uma escolta de “altíssimo risco”, caso não haja efetivo suficiente, a administração solicita que um carro funerário entre na prisão para que o preso possa despedir-se do ente querido.
Em nota, o Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpen) afirmou que a decisão foi correta. “A situação pode parecer inusitada para aqueles que não estão habituados com a rotina do Sistema Penitenciário, mas a decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) é correta, uma vez que se molda à realidade”, diz o texto.
"A medida foi humanitária ao garantir ao custodiado o direito de se despedir de seu ente querido conforme determina a lei, sem fragilizar a segurança da unidade prisional, que já conta com poucos policiais."
Metrópoles.
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