O golpe do anúncio de veículo clonado bem abaixo valor verdadeiro fez mais vítimas em Rio Preto neste final de semana. De acordo com boletim de ocorrência registrado neste domingo (9), um homem de 42 anos, perdeu R$ 10 mil. A artimanha segue a mesma: pegar fotos e dados do anúncio original e criar outro bem mais em conta. Foi o que o golpista fez neste caso, mias uma vez utilizando o ‘Market Place’ do Facebook.
Ele se apoderou do anúncio de uma rio-pretense de 32 anos de um Uno, de R$ 29,5 mil, copiou tudo e fez outro igual, só que pedindo R$ 18,5 mil pelo veículo. A vítima entrou em contato com ele, que informou “ser engenheiro e que o carro estava de posse de uma comadre. Havia parentes interessados na compra, mas ele preferia vender mais barato do que para parentes, pois não tinha certeza de receber o pagamento”.
Após a conversa, o criminoso indicou o endereço para a vítima vistoriar o automóvel, localizado na Vila Joaquim. Em contato com a proprietária, o homem se identificou como comprador e ela lhe mostrou o carro. Durante todo o tempo da negociação, o estelionatário manteve contato pelo WhatsApp e declarou para ambos “não falarem em valores”, fato que as vítimas, sem suspeitar, obedeceram.
O rio-pretense transferiu R$ 10 mil para o criminoso, novamente sem desconfiar de nada, mesmo recebendo uma conta com nome de mulher como beneficiária. Já a verdadeira dona do Uno, disse “que a mesma pessoa entrou em contato com ela para saber do veículo, anunciado conforme mencionado, por R$ 29,5 mil originalmente. Pediu fotos e questionou sobre a situação dos documentos”.
Disse ainda a ela “que devia para o homem que apareceria para ver o veículo e que caso ele se interessasse pela compra, sobre pagamento era para conversar com ele e não com o interessado, pois ele lhe enviaria o dinheiro”. E assim foi feito. Após receber os R$ 10 mil, o criminoso não atendeu mais nenhuma mensagem das vítimas e como o dinheiro não caiu na conta da dona do Uno perceberam que haviam caído em um golpe de estelionato.
Os dois foram orientados quanto ao prazo de seis meses que têm direito a processar os envolvidos, prazo este que só passa a contar quando – e se – eles forem devidamente identificados. O caso foi encaminhado à delegacia correspondente a área dos fatos, onde será investigado.
Fonte: Gazeta de Rio Preto.
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