Polícia rodoviária intensifica fiscalização nas estradas




As polícias rodoviárias Estadual e Federal intensificaram desde a meia-noite desta quarta-feira, dia 19, a fiscalização nas estradas da região contra os imprudentes. A Operação Corpus Christi visa à redução do número de acidentes e vai até o próximo domingo, dia 23.
Na região, só pela BR-153, segundo a concessionária que administra a via, espera-se que 130 mil veículos percorram o trecho paulista da rodovia federal. O fluxo de veículos também deve ser grande pela rodovia Washington Luís (SP-310), que liga o interior do Estado à capital - o número de veículos, porém, não foi divulgado.
Segundo o capitão da PRE Maurício Noé Cavalari, devido ao aumento de pessoas que transitam pela rodovia, a equipe policial aumenta o efetivo. "A nossa fiscalização é sempre focada nas infrações que geram uma quantidade de acidentes maior, ou nas infrações que podem acarretar em lesões mais graves em caso de acidente. Focamos no excesso de velocidade, na alcoolemia, no uso do cinto de segurança e nas ultrapassagens em locais proibidos", destacou.
A polícia rodoviária também recomenda que o motorista redobre a atenção na estrada e nunca faça uso do celular ao volante. "Caso seja possível, indicamos que a pessoa não faça o retorno da viagem após o almoço de domingo, mas que ela antecipe isso no período da manhã, para assim pegar um movimento menor da rodovia", afirmou Cavalari.
É recomendado que os condutores façam uma revisão no veículo antes de pegar a estrada, com o intuito de evitar imprevistos na viagem. A utilização dos faróis baixos acesos durante o trajeto nas rodovias, sejam elas de pista simples ou dupla, também deve ser praticada pelo motorista. Caso contrário, o condutor comete infração de trânsito. O objetivo é propiciar maior visibilidade do veículo aos outros condutores que trafegam pela rodovia.
A polícia alerta que o motorista flagrado dirigindo sob a influência de álcool será penalizado com multa de R$ 2.934,70, retenção do veículo e suspensão do direito de dirigir por 12 meses, além de responder criminalmente pela sua conduta, dependendo das circunstâncias, com pena de detenção de seis meses a três anos. O motorista que se recusar a fazer o teste também é punido com a multa e a perda da CNH.
No ano passado, durante a operação Corpus Christi, 20 motoristas na região foram autuados por embriaguez ao volante ou por se recusar a passar pelo teste do bafômetro. Além disso, ocorreram outros 1.859 registros de alta velocidade nas rodovias do Noroeste paulista, enquanto 326 motoristas foram flagrados sem o cinto de segurança e 90 condutores foram autuados por ultrapassagens perigosas.

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