Tirinha da Magali com adulteração pornográfica é usada como tarefa para crianças no interior de SP

Caso aconteceu na Escola Municipal Dirce Espínola Najas, em Birigui (SP). Secretaria de Educação confirmou o fato e disse que 'tomou todas as providências cabíveis'.

 

Uma tirinha da Magali com adulteração pornográfica foi entregue por uma professora como lição de casa para crianças, de 8 anos, na Escola Municipal Dirce Espínola Najas, em Birigui (SP). O caso causou indignação dos pais e moradores, que postaram nas redes sociais. 

Na tirinha, a personagem da Turma da Mônica se aproxima de um sapo, que diz a ela: “Olá, Garotinha! Dê-me um beijo e terá uma bela surpresa”. 

Em seguida, depois de uma onomatopeia, o animal se transforma em um príncipe e Magali responde com expressão de brava: “Só um beijo! Pensei que você tivesse rola grande.”
A Secretaria de Educação de Birigui confirmou que houve a entrega da tirinha na unidade de ensino e afirmou, em nota, que tomou "todas as providências cabíveis".
Uma reunião foi feita na noite de segunda-feira (8) com os pais dos alunos da sala em que a professora aplicou a tarefa. 

Vereadores do município receberam a denúncia de moradores e também se reuniram com a professora, diretores da escola e com a Secretaria de Educação. 

urante a reunião, a professora, que é concursada e tem 15 anos de carreira, assumiu o erro aos vereadores e informou que se equivocou ao pegar a tirinha de um site da internet, pois a verdadeira é praticamente idêntica a que foi adulterada.

 

O G1 apurou que a imagem, aplicada em um exercício de interpretação aos alunos, teria sido baixada de uma página de comédia. A postagem foi feita no ano de 2012. 
 
A profissional também afirmou que está arrependida e que não teve intenção de entregar o material para as crianças. 

 Tirinha original feita por Maurício de Sousa — Foto: Reprodução/Internet

Tirinha original feita por Maurício de Sousa — Foto: Reprodução/Internet
Depois da reunião, os pais teriam entendido a situação e informado aos vereadores que as crianças pensaram que a palavra “rola” se tratava de um pássaro e não a gíria usada para se referir ao órgão genital masculino.
O caso continuará sendo investigado e uma sindicância deve ser instaurada. A professora continua dando aulas normalmente.


 

Postar um comentário

0 Comentários