Operação prende envolvidos em venda de vagas de Medicina





Uma operação do Ministério Público juntamente com Polícia Civil desmantelou uma quadrilha responsável pela venda de vagas em cursos de Medicinas na Universidade Brasil em Fernandópolis e na Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA).

A operação batizada de “Asclépio”, teve início em Presidente Prudente onde quatro pessoas envolvidas no esquema foram presas. A organização era responsável pela venda de vagas em cursos de Medicina nas duas instituições. A polícia chegou a apreender uma quantia em dinheiro; o valor não foi revelado.

Um terceiro grupo ligado a organização criminosa atuava na Universidade Brasil em Fernandópolis, onde foi cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos na manhã desta sexta-feira. Alguns funcionários, além de outras pessoas da cidade foram levados para prestar depoimento na Delegacia Seccional de Fernandópolis. Ainda não há informação se estão presas.

O articulador, do que a polícia está chamando de “engenhoso esquema” de venda de vagas para ingresso em cursos de medicina, “cobrava” entre R$ 80 mil e R$ 120 mil por vaga – negociados de forma parcelada ou até mediante permuta de bens e imóveis.

O esquema era dividido em três grupos, todos interligados. O primeiro comandando pelo cabeça do esquema, coordenava todas as ações. O segundo capitava os alunos e o terceiro intermediava as vagas na Universidade Brasil, segundo informou a polícia.

A operação contou com a participação de 350 policiais civis, que tiveram apoio de policiais de Minas Gerais e promotores do Estado de São Paulo. Os presos foram levados a Cadeia de Dracena e Lutécia.

Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram após apuração de denúncia de um eventual esquema de fraude no vestibular para medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), em abril de 2017.
A polícia informou que a direção da unidade descobriu que “terceiras pessoas” haviam se passado por cinco candidatos e feito as provas.

A Vunesp, organizadora do vestibular, ainda de acordo com a Polícia Civil, constatou “inconsistências” nas identificações datiloscópicas, assinaturas nas folhas de respostas e nas imagens captadas dos candidatos aprovados – em comparação com alunos matriculados no curso.

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