A história de Roberta Bortosse, 36 anos, é marcada pela luta e superação do câncer. “Fui diagnosticada, em 2013, com câncer de mama, passei por duas cirurgias, para só depois começar a quimioterapia, foram seis quimioterapias e, após a última, fiz mastectomia nas duas mamas. Emagreci bastante, fiquei muito debilitada. Contei muito com o apoio da família”, recorda.
E acrescenta que “após um ano e três meses da última quimioterapia, ao me levantar do sofá, uma costela se quebrou espontaneamente, procurei o meu médico junto com o meu esposo e fui diagnosticada com câncer nos ossos. Foi a dor mais insuportável que senti na minha vida. Passei por três longos anos de quimioterapia de 2015 até abril de 2018, fazia sessões de quimioterapia três vezes por semana, só descansava uma única semana. Fiz radioterapia e biópsia da costela, tive dificuldade para encontrar um médico que fizesse a biópsia por ser um osso muito delicado”.
“Foi muito agressivo, quase me levou para morte, eram para ser 10 ou 12 quimioterapias, só consegui fazer duas. Fui internada no HB, com 6 mil plaquetas, vomitando sem parar. Fui diagnosticada com uma colite severa que começou com várias inflamações nos meus órgãos, nos rins, no intestino, tive um derrame pleural muito grave, estava praticamente morta”, frisa.
Na véspera do Dia das Mães, o médico Fábio Leite informou à família de Roberta que ela não passaria daquela noite. “Graças a Deus estou viva para contar a minha história. Continuei com minhas quimios e em outubro do ano passado descobri problemas no coração. Hoje faço tratamento e ainda precisei fazer transfusões na UTI. Meu médico, doutor Fábio, é um anjo disfarçado de médico aqui na Terra, um anjo na minha vida. Em novembro do ano passado veio a confirmação que não tenho mais a doença”, enfatiza.
E complementa que “estou fazendo quimioterapia para manutenção, a medicina diz que isso será por um longo tempo ainda, mas para Deus nada é impossível, a gente não pode perder a fé que é a certeza de que dias melhores virão. Não desistir é o meu lema! Não é porque você está passando mal hoje, vai passar mal amanhã, amanhã vai ser diferente. Eu estou aqui para a honra e glória do Senhor para prestar este depoimento”.
VERA “Fui diagnosticada com câncer no estômago em janeiro de 2016. Num primeiro momento não tinha como fazer cirurgia, pois o câncer estava todo enraizado e já tinha atingido a artéria. Iniciei tratamento com quimioterapia, o tumor de 12 centímetros passou para 4 centímetros. Fui para cirurgia e descobriram 16 linfonodos no meu estômago, sendo três cancerígenos, meu estômago foi retirado. Fui encaminhada para tratamento no CIP e os nódulos sumiram. Os médicos são maravilhosos e continuo em acompanhamento com mais de 25 sessões medicamentosa via comprimido. Estou muito bem e minha qualidade de vida é ótima. Louvado seja Deus. Em 2005, eu tive um câncer de mama, mas não teve relação com este câncer de estômago. Recebi uma ajuda muito grande dos meus familiares, do meu marido e dos meus filhos. A união da família e dos amigos é uma corrente muito importante na vida de quem tem esse problema. Hoje eu trabalho, levo uma vida normal nem parece que eu não tenho estômago, como de tudo. O importante é não desistir. A luta a gente vai passar, mas a gente vai vencer sempre”. (paciente Vera, 60 anos).
ELIAS “Descobri o câncer na garganta em 2014. Iniciei tratamento na Santa Casa de Rio Preto e passei por uma cirurgia. Fui transferido para o CIP do HB, disseram que o câncer tinha voltado. Hoje estou curado da doença, vou ao CIP a cada 15 dias para tomar uma vacina. A equipe me atende muito bem. Logo que fiz a cirurgia fiquei afastado do trabalho. Hoje levo uma vida normal, faço todas as minhas atividades. Minha família me deu todo apoio e os médicos são muito bons”. (paciente Elias).
Jornal D Hoje Interior
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