A prótese de silicone tem prazo de validade? Especialista explica sobre a validade das próteses e comenta sobre o procedimento adequado

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DEVO TROCAR?

 

A prótese de silicone gera muitas dúvidas em pacientes antes, durante e após o procedimento cirúrgico. O medo da cirurgia, a possibilidade de rejeição e também de ter infecções pairam sobre a maioria das mulheres quando o assunto é colocar ou não o silicone. Outra questão que muitas não sabem é que essa prótese deve ser trocada em um determinado período. E o que vai definir isso é, em primeiro lugar, a qualidade da prótese e, em segundo, o organismo da paciente.
Antonio Bozzola, cirurgião plástico do Hospital de Base, explica que o prazo de uma prótese de silicone não tem um tempo máximo de uso, mas, em geral, a medicina considera como tempo de durabilidade entre 10 a 20 anos após a cirurgia. “O tempo é variável, porque primeiro depende da qualidade da prótese; segundo, depende da qualidade do cirurgião e, em terceiro, depende da imunologia da paciente”, afirma.

Quando trocar a prótese?

As pacientes precisam ficar atentas, pois o período de troca da prótese depende de dois sintomas específicos: a mama começa a ficar dura, causando desconforto na paciente e deformada. Com esses sintomas, ela passa por uma nova cirurgia para colocar uma nova prótese.
“Quando a mama fica muito dura, existe uma classificação chamada Baker, que varia de nível um a quatro. Quando atinge o quatro já é o momento de trocar a prótese. A paciente deve trocar porque a prótese está dura e deformada. Mas, se a prótese tiver defeito de fabricação, ela pode sofrer esse processo antes disso”, afirma o cirurgião plástico.
A troca da prótese depende de uma avaliação clínica. Quando tem os sintomas, a paciente faz os exames de mamografia, ultrassom ou ressonância. É importante frisar que mulheres depois dos 35 anos deve fazer exames preventivos.

O que acontece quando a prótese não é trocada?

Segundo o especialista, não acontece nada grave com a paciente se ela não fizer a troca da prótese. “Essas próteses atuais são de gel coesiva, elas não se desfazem. As antigas eram destruídas pelo organismo. Elas viravam um líquido e poderia dar complicação. As atuais não”, diz.

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