A Polícia Civil de Santa Fé do Sul está investigando grupos de Whatsapp utilizados para alertar as pessoas sobre locais em que ocorrem blitze policiais, radares ou operações como a Lei Seca.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Higor Vinicius Nogueira Jorge, foi emitida uma ordem de serviço ao setor de investigações para apurar a existência de pelo menos dois destes grupos na região de Santa Fé do Sul. "Já existe uma investigação em andamento. Estamos tentando obter informações sobre os grupos e o que foi registrado neles", explicou Jorge.
Ainda de acordo com ele, qualquer publicação feita nas redes sociais, seja no Facebook, Whatsapp, Instagram, etc, se enquadra no crime de atentado a serviço público, com pena de um a cinco anos de reclusão e multa, conforme prevê o artigo 265 do Código Penal. "Tanto quem promove, como quem divulga ou participa deste tipo de prática pode responder criminalmente", esclareceu o delegado, que pede a conscientização da população.
"É importante ter a consciência de que fazer grupos como estes é colocar você e sua família em risco, além de favorecer a criminalidade, pois um criminoso pode ter acesso a essa informação para fugir da polícia ou cometer crimes", explicou Jorge, que disse haver casos registrados no país de pessoas transportando sequestrados presos em blitze, pessoas embrigadas, traficantes, etc, que se utilizaram de grupos de alerta nas redes sociais.
(Colaborou Arthur Avila) / DIÁRIO DA REGIÃO
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