A situação de abandono do Ginásio de Esportes de Nova Aliança está fazendo com que pais procurem cidades da região para que os filhos pratiquem esportes. O local está totalmente destruído, com muita sujeira e completo estado de abandono.
O forro está caindo, as portas estão quebradas, paredes e o piso da quadra em péssimo estado de conservação. Se não bastasse a estrutura ruim, a sujeira por alí é outro fator de rotina que as crianças são obrigadas a conviverem.
Dentro do Ginásio existe uma grande quantidade de pombos e suas fezes transmitem doenças graves. Inalá-las com a poeira urbana pode trazer de uma simples alergia de pele à sérios problemas de respiração e, até mesmo, afetar o sistema nervoso central. Tudo isso de forma praticamente invisível. O contato com as fezes secas contaminadas por fungos pode provocar micoses e problemas respiratórios semelhantes à meningite.
De acordo com a dona de casa, Fernanda Souza, por causa da situação deplorável do espaço, ela já está procurando em Potirendaba e em Bady Bassitt locais para que o sobrinho dela de sete anos possa praticar esportes. “Duas vezes na semana tem treino de futebol para de crianças de 7 a 10 anos e aqui não tem mais condições. Minha irmã já conversou com o vice-prefeito, vereadores, mas não fizeram nada”, comenta.
Esta semana a prefeitura lavou o local com um caminhão pipa, porém, as fotos enviadas por Fernanda mostram que a situação continua a mesma. “Simplesmente lavaram, mas o que precisa mesmo é de uma reforma. Pois esses pombos podem trazer doenças para as crianças que usam o ginásio todos os dias”, fala a dona de casa que tem o filho com pouco mais de um ano e não chega nem perto do local com medo.
Outra moradora que prefere não se identificar e que mora ao lado comenta que já ligou diversas vezes pedindo para que a prefeitura ao menos limpe o Ginásio. “Eu moro do lado e tenho medo dessa doença do pombo. Sem contar que esse forro pode cair na cabeça de uma criança”, reclama.
Nossa reportagem ligou para a prefeitura de Nova Aliança às 16h08 desta última sexta-feira para cobrar respostas, mas foi informada de que os funcionários já tinham ido embora e não que havia mais ninguém para falar sobre o assunto. A Gazeta do Interior vai continuar cobrando respostas sobre o caso.
(Fotos: Colaboração Fernanda Souza/leitora Gazeta do Interior)
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