Gás de cozinha tem nova fórmula de cálculo de preço definida pela Petrobras


A Petrobras aprovou hoje (7) a nova política de preço para o gás de cozinha. Este era o único produto da empresa que ainda não tinha definida uma fórmula de cálculo. A vigência dos novos preços já valerá a partir de amanhã (8).
Os preços nas refinarias serão calculados de acordo com a média mensal das cotações de butano e propano no mercado europeu, que será convertido em reais pela média diária das cotações da venda do dólar, acrescida de uma margem fixa de 5%.
Para este mês, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo) será gerado um aumento médio de 6,7% e a agência prevê um impacto de 2,2% no botijão e R$ 1,25 na média Brasil, porém os preços finais para o consumidor vão depender do repasse das distribuidoras.
As empresas que vendem os botijões ao consumidor não tem visto com bons olhos essa mudança. “Para a gente não vai ser bom, porque toda vez que mexe no preço do gás os consumidores reclamam. Eles pensam que é a gente e não entende que a gente segue o que é repassado”, disse Alexandro Pereira, funcionário de uma distribuidora de gás em Rio Preto.
Atualmente a composição dos preços do botijão é em torno de 25% de realização da Petrobras, 20% de impostos e 55% é a margem de distribuição e revenda. Com a nova fórmula de cálculo a previsão é de que seja 26% para a Petrobras, os 20% dos impostos serão mantidos e a alteração será uma pequena queda na margem de distribuição e revenda, passando para 54%.
O último reajuste nos preços dos botijões de gás foi em março deste ano. A vigência dos novos preços será aplicada a partir do dia 5 de cada mês, com início previsto para este mês de junho, quando o reajuste será aplicado, excepcionalmente, a partir do dia 8.
Por Priscila CARVALHO

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