Mulher de um reeducando do Centro de Progressão Penitenciária ‘Dr Javert de Andrade’ (CPP) tentou entrar no local neste domingo (23) com droga escondida na roupa. Não deu certo. Ela acabou presa em flagrante. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a envolvida chegou a passar pelo scanner corporal por volta de 9h, mas, em um primeiro momento, nada foi encontrado. Agentes penitenciários, porém, desconfiaram de um excesso de volume que aparentava na blusa.
A suspeita, de 29 anos, foi visitar o companheiro na unidade. Na revista, solicitaram que ela fosse a uma sala isolada e imediatamente passou a ficar nervosa. Descobriu-se que a envolvida vestia por debaixo de uma blusa de lã e uma camiseta, dois tops, que escondiam duas porções de maconha. Questionada, limitou-se a dizer apenas que “comprou os entorpecentes em Penápolis”, sem informar o vendedor.
Quando foi indagada se o companheiro que teria pedido para entrar no local com o material ilícito, relatou “que em uma outra data, ele havia feito essa solicitação, mas tinha negado. No entanto, mudou de ideia e que neste domingo iria tentar passar com a maconha e falar com ele. A intenção era conseguir R$ 2 mil com a venda”. Ela recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Central de Flagrantes.
No local, descobriu-se que a rio-pretense não tinha até então nenhuma passagem policial anterior. Diante dos depoimentos e provas apresentadas (inclusive o material analisado com resultado positivo para ‘maconha’), o delegado de plantão ratificou a voz de prisão em flagrante (válida por no máximo 24 horas) e já a converteu em preventiva (até 90 dias), sem direito à fiança.
Com isso, a envolvida terminou encaminhada à carceragem da Delegacia Seccional de Rio Preto, onde permanece presa e à disposição da Justiça, pelo menos até a realização da audiência de custódia. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Gazeta de Rio Preto.
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