“O consumidor está mais cauteloso e racional”, diz Laís Soares, analista do setor de alimentos e bebidas da Lafis Consultoria. “As classes A e B estão dispostas a comprar cervejas de maior preço, mas de melhor qualidade, fazendo o segmento de microcervejarias representar atualmente cerca de 5% do mercado. Enquanto isso, o cliente da classe C demonstra interesse em consumir marcas mais conhecidas, mas sofre com a redução do seu poder de compra.”
Apesar de ter mantido o copo cheio por tanto tempo, a Ambev anunciou resultados neste terceiro trimestre que parecem apontar para o fim dessa “era dourada”. A empresa perdeu mais de R$ 80 bilhões em valor de mercado em 2018 e hoje vale R$ 258 bilhões (ao fim de 2017, seu valor chegava a R$ 341 bihões). Em janeiro deste ano, uma ação da companhia valia R$ 21,69. Caiu para R$ 15 dois dias após o anúncio de resultados, um tombo de 30%. Tudo isso por conta de um desempenho inferior ao esperado por acionistas e analistas. Ainda que o lucro líquido ajustado no terceiro trimestre deste ano tenha sido de R$ 2,9 bilhões, ficou 10,2% menor que o do mesmo período de 2017. A receita líquida também caiu 2,6%, ficando em R$ 11,06 bilhões, em relação ao valor do ano anterior, de R$ 11,63 bilhões.
A região de São José do Rio Preto esta vivendo uma prova real deste momento onde as marcas regionais tem aumentado e muito o seus volumes de vendas, muito deste crescimento deve-se a uma melhor e rigorosa seleção de matéria prima por parte das cervejarias locais, o que consequentemente resulta em um produto final de maior qualidade e que tem agradado o paladar dos mais exigentes apreciadores da bebida.
Nota-se uma mudança no hábito dos consumidores, que hoje passaram a apreciar muito mais as bebidas regionais, com um aumento expressivo no consumo de chopp.
Com Informações : Revista Istoé / Redação
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