A comovente história de uma das maiores executivas do Brasil que adoeceu. Motivo? Excesso de trabalho



É difícil de acreditar: Andrea Mota, uma mulher bem-sucedida, em seu quinto ano exercendo um cargo executivo de uma das maiores empresas do Brasil, acima de diretores, 700 funcionários, mil franquias, além de gerenciar, mesmo que indiretamente mais de vinte mil pessoas.


O saldo em resultados era mais do que positivo: durante seus anos na empresa Boticário, fez a empresa crescer três vezes mais do que o planejado, com uma meta superada quatro anos antes. Sua gestão fez com que a marca ficasse entre as melhores do Brasil.

Mas toda escolha uma renúncia e o preço desse resultado todo foi alto: sua jornada diária nunca eram de menos de 14 horas. Isso sem contar as inúmeras viagens nacional e internacional, eventos, encontros e jantares com clientes e parceiros…
E o saldo emocional? Ela relatou que sentia muita culpa por ter muito pouco tempo com a família, sendo apenas cerca de duas horas com os filhos…tudo isso sustentado na crença de que somos a geração de mulheres fortes e bem-sucedidas.
Até que o corpo deu o sinal: tremores faciais, tontura, insônia, oscilação de humor. Tudo isso era justificado como falta de férias. Mesmo durante as férias na Bahia, cidade onde nasceu, os sinais não só não desapareceram como aumentaram. Começou a ter dores de cabeça intensas e um belo dia não sentia os braços.
Após um check up geral, o dignóstico de Burnout, o nome é moderno, mas a doença significa que o organismo deu uma pane por ultrapassar o limite da exaustão. Os neurotransmissores param de fazer sinapses após longo período de intenso estímulo.

Aos poucos ela voltou ao normal e tentou reduzir o ritmo, juntamente com um time bem composto de profissionais para cuidar de sua saúde: psicólogo, fisioterapeuta, massoterapeuta, entre outros. Com tudo isso descobriu que não estava mais feliz, que precisava se reinventar, mudar e curtir a família. Hoje ela está fazendo curso de culinária, Ioga, fotografia, levando os filhos ao cinema numa segunda a tarde e começou como estagiária em uma floricultura.

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